Dicas para a prova dissertativa de analista judiciário do Ministério Público da União - MPU

Diante da imensidão de questionamentos sobre a prova dissertativa de analista judiciário do MPU, resolvi trazer algumas estratégias traçadas por mim e que me ajudaram a lograr êxito no concurso.

Como se pode notar das provas passadas, a tendência do examinador é exigir conhecimento do candidato sobre a atuação institucional do Ministério Público, notadamente do MPF. Na última prova, cobrou-se tema relacionado aos poderes de investigação do Parquet. A minha nota foi suficiente para a aprovação, mas poderia ter sido bem melhor acaso eu tivesse citado a PEC 37, que visa a positivar os poderes investigatórios na CF, tornando desnecessário se socorrer da teoria dos poderes implícitos. Então, lá vai a dica: se houver algum projeto de lei em tramitação sobre o assunto, e se você souber o número (súmula, etc.), mencione-o. Isso lhe garantirá uma nota alta.

Já que a predileção do examinador é a atuação institucional do MPF, dá para fazer uma previsão "à la Nostradamus"? Acertar em cheio é complicado, mas palpites sempre são bem vindos. Eu arriscaria em colaboração premiada, proteção de direitos difusos e coletivos, direito das minorias, controle judicial de políticas públicas, termo de ajustamento de conduta, improbidade administrativa, princípios institucionais do MP, lavagem de capitais, lei anticorrupção, direitos fundamentais, controle de constitucionalidade etc. 

E como o candidato pode enriquecer o seu conhecimento sobre estes temas? Seria válida a leitura de um bom resumo (nada de livrão) e de informativos do STF e do STJ no site do dizer o direito, filtrando pelos temas mais atuais, principalmente no campo do direito constitucional, administrativo, penal, processo penal, difusos e coletivos, não devendo se esquecer de relacionar o tema ao perfil institucional do MP.

Este é o basicão para a prova. E não se esqueçam de praticar. Tirem ao menos um dia na semana para fazer um simulado sobre um desses temas.

Boa sorte!